terça-feira, 11 de outubro de 2016

Pequenas experiências "muito além"

Sou um consumidor compulsivo de matéria cultural (tanto útil quanto inútil). Leio em ritmo de tartaruga, mas diariamente; gosto de cinema (preferencialmente nas segundas e terças-feiras), frequento as duas últimas videolocadoras que sobreviveram ao teste do tempo em minha cidade, ouço música sempre que saio de casa e jogo ocasionalmente videogame. Jung provavelmente diria que é um paliativo para o tédio terrível da vida moderna. Mas até que tem funcionado bem.
Entre a montanha de material lido, assistido, ouvido e jogado, há sempre alguma coisa que se destaca, mas de maneira especial, diferente. Mais do que atingir com louvor o quesito diversão, certas experiências marcam, fascinam e chocam. Felizmente, vez ou outra caio de encontro com um filme que me dá um nó na garganta, um livro cujo final me deixa atônito, uma música que me arrepia e até um jogo que me faz parar pra pensar. É uma experiência muito particular: talvez o que me marque profundamente possa não fazer diferença alguma para outra pessoa. Mas ainda assim, compartilho quatro experiências distintas que me despertaram de tudo, menos indiferença. Junto com elas, algumas menções honrosas de outras obras do gênero, que também carregam um poder, em minha opinião, que vai além do óbvio.